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terça-feira, 1 de março de 2011

Fórmulas para emagrecer e seus efeitos colaterais

Cada vez mais crescente, no Brasil a venda de fórmulas emagrecedoras, os chamados “moderadores de apetite”, aumentou em aproximadamente 500% de cinco anos para cá. Dado esse, divulgado pela Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (JIFE). Mas o problema é serem, muitas vezes, essas fórmulas usadas sem nenhum tipo de prescrição médica, ou ainda pior, sem o auxílio – imprescindível para uma perda de peso realmente saudável -, de reeducação alimentar e exercício físico. Porque, utilizar apenas medicamentos para emagrecer, dificilmente trará benefícios eficazes.

A pessoa até pode sim, perder vários quilos, mas assim que interromper o uso, e não tiver adquirido melhores hábitos alimentares e sair do sedentarismo, voltará a ganhar novamente o peso perdido, ou até mais. E aí você já sabe, né? Porta aberta para o temido “efeito sanfona”.

Outro agravante, é serem algumas dessas fórmulas para emagrecer, compostos que associam, numa mesma cápsula, varias substâncias diferentes (algumas nefastas ao organismo). Muitas manipuladas em farmácias, com o objetivo de acelerar a perda de peso.

Para você ficar de olho vivo, quanto ao risco de se fazer uso dessas fórmulas, conheça os tipos de fórmulas emagrecedoras mais famosas no mercado, e os efeitos colaterais que elas podem causar no organismo:

- Moderadores de apetite (femproporex, anfepramona, dietilpropiona, mazindol). Podem aumentar a pressão arterial, acelerar os batimentos cardíacos (taquicardia), produzir arritmias cardíacas, causar insônia, boca seca, suor excessivo, agitação, ansiedade, delírios e alucinações. Em pessoas que já sofram de pressão alta ou problemas cardíacos, podem provocar angina, infarto e morte por parada cardíaca. Além de causar dependência se usados por muitos meses.

- Hormônios tireoidianos (liotironina ou T3, tiroxina ou T4, acido triiodotiroacético ou Triac ou tiratricol): podem provocar taquicardia, arritmias cardíacas, aumento da pressão arterial, angina, infarto, insônia, agitação, irritabilidade e problemas menstruais se utilizados em doses altas.

- Diuréticos (furosemida, hidroclorotiazida etc.): podem levar a problemas renais (insuficiência renal e pedras nos rins), e à perda de sais minerais importantes (potássio, sódio, cálcio etc.).

- Laxantes (fenolftaleína, fucus, sene, cáscara sagrada etc.): podem levar a problemas renais e intestinais diversos.

- Calmantes e ansiolíticos (diazepam, clonazepam, lorazepam, bromazepam, fluoxetina): podem levar a graves distúrbios mentais (delírios, alucinações, paranóia, mania de perseguição, fobias, depressão, surtos psicóticos etc.).

Por Malanny Serejo - Blog Toda Perfeita